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Os impactos da alta do dólar no mercado agropecuário

Desde o fim de 2019, a alta do dólar vem sendo uma preocupação constante no setor da agropecuária.

 

 

Desde o fim de 2019, a alta do dólar vem sendo uma preocupação constante no setor da agropecuária. A cotação muda o planejamento da atividade, os custos de produção e a remuneração final do produtor.

No entanto, as mudanças mais severas devem ser sentidas durante o primeiro semestre 2020, que é quando grande parte dos insumos já adquiridos deverão ser repostos.


OS IMPACTOS DA ALTA DO DÓLAR NO MERCADO AGROPECUÁRIO 

Em um primeiro momento, a subida da moeda americana gerou uma boa receita para o produtor agropecuário. Com as exportações em alta, era esperado que este empresário obtivesse um retorno positivo do seu faturamento.

O volume de produtos exportados fez os gastos operacionais da atividade serem recompensados com o aumento da procura e, consequentemente, gerou um impacto extremamente positivo nas receitas do produtor.

Em 2019, a Confederação Nacional da Indústria divulgou que a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, principais compradores do produto agropecuário brasileiro, beneficiou o mercado nacional no que tange à exportação.

A receita extraída desta guerra econômica se aproxima de possíveis US$ 8 milhões. No entanto, nem tudo pode ser encarado com otimismo, pois o embate entre os dois países deve, gradualmente, prejudicar a cadeia produtiva no Brasil.


O QUE ESPERAR COM A ALTA CRESCENTE DA MOEDA? 

Os impactos econômicos causados pelo avanço da pandemia do novo coronavírus fez com que o dólar ultrapasse o valor de R$ 5,00, em um momento onde a compra de insumos está sendo feita.

Com o encarecimento dos produtos, o produtor pode ter uma redução da sua receita de faturamento, visto que o processo de exportação durante medidas restritivas deve prejudicar as vendas do produto no âmbito internacional.

Por outro lado, a importação também causa fortes altas nos itens básicos de alimentação. A desvalorização do real tem um impacto negativo nas receitas do produtor que lida com insumos pouco duráveis.

O avanço da pandemia no Brasil levou o fechamento de indústrias e dificultou o acesso do produtor agropecuário com o seu consumidor final. O setor, que já passava por dificuldades e recuperações judiciais, vê seu produto estragar pelo atraso de algumas colheitas.

Além do problema da venda, o produtor agropecuário deve estar atento ao endividamento em dólar. Empresas que estão sem contrapartida nas exportações devem cuidar ainda melhor das suas finanças, pois a mesma está exposta à variação cambial.


QUAIS MEDIDAS PODEM SER ADOTADAS PARA MITIGAR OS IMPACTOS NEGATIVOS DA ALTA DO DÓLAR? 

O item principal para que a empresa agropecuária não sofra os danos da alta do dólar é saber lidar com o risco cambial. Uma das ações que podem ajudar o produtor neste sentido é a compra de insumos no mesmo dia que se realiza a venda.

Dessa maneira, o produtor pode fazer negociações mais tranquilamente no mesmo patamar e não perder dinheiro, caso a moeda continue a subir.

Elaborar um planejamento consistente também deve ser feito pela empresa. O planejamento estratégico pode ajudar o produtor a enxergar ações e metas em curto, médio e longo prazo, conseguindo mensurar os danos com maior facilidade.

Mesmo com o impacto econômico negativo em todo o mundo, é possível continuar lucrando com o agronegócio, garantindo um alto PIB para o país.

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