A exportação de milho em 2020 sofreu com altos e baixos durante todo o ano. Se em 2019, o Brasil se tornou o maior exportador de milho do mundo, com 44,9 milhões de toneladas, o primeiro semestre foi de declínio no número de sacas. 

No segundo semestre do ano foi possível observar um crescimento na produção e na exportação. A alta é proveniente de dois fatores: o resultado da safrinha e o abastecimento correto do mercado nacional e internacional. 

COMO NOS TORNAMOS O MAIOR EXPORTADOR?

Não é segredo para ninguém que o Brasil sempre cultivou milho. Basta viajar pelo país para perceber a abundância que existe nas plantações que cortam estados e municípios. 

Porém, ser o maior produtor do mundo é um fato capaz de afetar a todos, incluindo os produtores de milho, que passam a lucrar mais, e os profissionais da criação de bovinos e aves, que passam a ter gastos elevados com a alimentação. 

Durante a exportação de milho em 2020, foi possível observar que o receio era em relação ao aquecimento do mercado interno, condições climáticas, preço da saca e mudanças causadas pela Covid-19.

COMO PODEMOS AVALIAR A EXPORTAÇÃO DE MILHO EM 2020?

Levando em consideração todos os números e as incertezas, a exportação de milho atingiu marcas satisfatórias em 2020. 

No primeiro semestre do ano, a Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) apresentava uma queda de mais de 61% em relação ao ano anterior. Com essa notícia, muitos especialistas acreditavam que o resultado do ano ficaria abaixo do esperado. 

No entanto, com os frutos da safrinha e o reabastecimento de muitos produtores que chegaram a ficar sem estoque, o segundo semestre do ano foi favorável à exportação de milho em 2020. 

Prova disso são os números apresentados pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais. De acordo com os dados, entre Janeiro e Novembro, o Brasil exportou 29,7 milhões de toneladas de milho. 

QUAIS SÃO AS EXPECTATIVAS PARA O 2021?

Tirando por base os números e o momento, a estimativa para 2021 ano é favorável para os produtores. 

Conforme levantamento publicado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra de 2020/21 pode bater um novo recorde, atingindo 268,7 milhões de toneladas. 

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